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Estrada Dona Francisca

Usina Hidrelétrica do Piraí
Usina Hidrelétrica do Piraí

Localização:  Estrada do Salto I, Joinville/SC.
Uso atual: Pertence a CELESC e continua em funcionamento.
Tombado: Processo em andamento, conforme Portaria Nº 47/ 2022 ainda consta em análise o processo de tombamento FCJ-CPC-2012-012. Também em processo de tombamento como “Infraestrutura ou equipamento urbano” pelo IPHAN (estágio de instrução).

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Usina Hidrelétrica do Bracinho
Usina Hidrelétrica do Bracinho

Localização: Estrada Bracinho, município de Schroeder.
Uso atual: Pertence a CELESC e continua em funcionamento.
Tombado: Processo de tombamento como “Infraestrutura ou equipamento urbano” pelo IPHAN (estágio de instrução).

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Antigo Moinho de Joinville
Antigo Moinho de Joinville

Localização: Rua Urussanga, 85.
Uso atual: Imóvel foi tombado parcialmente e consta agora sobre propriedade da FIESC.
Tombado: Sim, tombamento municipal. Processo FCJ.CPC.2009-006 (07/04/2009 - 14/10/2011).

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Alambique da Família Lutke
Alambiques da Família Lutke

Localização: Rodovia SC-418, nº 5743 (Fundos), Distrito de Pirabeiraba, Joinville/SC.
Uso atual: Em funcionamento sob gerência da família.
Tombado: Não.

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Alambique da Família Cercal
Alambique da Família Cercal

Localização: Em levantamento conforme processo de tombamento. Ao que tudo indica, é a rua Rua Dorothóvio do Nascimento, s/n (ou nº 3891, segundo postagem de Facebook: https://bit.ly/3UCmI1y)
Uso atual: Em uso pela família dona do imóvel.
Tombado: Sim, número do processo em apuração.

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Painel Sesi – Pela Paz Social no Brasil
Painel do Sesi - Pela Paz Social no Brasil

R. Min. Calógeras, 157 - Bucarein, Joinville - SC, 89202-207.

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Painel da Biblioteca Pública Municipal Prefeito Rolf Colin
Painel da Biblioteca Pública Municipal Prefeito Rolf Colin

Rua Cmte. Eugênio Lepper, 60 – Centro – 89201-150, Joinville – SC

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Consul
Consul S.A

Dona Francisca, 7200 - Distrito Industrial, Joinville - SC, 89219-900.
Uso atual: Estruturas fabris em utilização pela Whirpool Latin America S.A

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Wetzel
Wetzel

Sem endereço
Uso atual: não dinsponível

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Cidadela Cultural Antárctica
Cidadela Cultural Antárctica

Localização: Rua XV de Novembro, 1383 – América.
Uso atual: É em parte utilizada pelo Instituto Luiz Henrique Schwanke, pela Prefeitura Municipal de Joinville com a Praça das Águas, e também um dos prédios é utilizado pela AJOTE (Associação Joinville de Teatro).
Tombado: Sim, tombamento municipal. Processo de Tombamento FCJ.CPC.2006-001. Decreto no 17.016, de 01/09/2010.

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Estação Ferroviária de Joinville
Estação Ferroviária de Joinville

Localização: Rua Leite Ribeiro, nº 15.
Uso atual: Sede da Estação da Memória.
Tombado: Processo de tombamento 075/94, Decreto nº 1.225, de 30/09/1996 em âmbito estadual. No âmbito federal, processo de tombamento 1.548-T-07, com inscrição nos Livros do Tombo Histórico e de Belas Artes a partir do Projeto Roteiros Nacionais de Imigração

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Ponte Frederick Pinske
Ponte Frederick Pinske

Localização: Estr. do Pico - Pirabeiraba, Joinville - SC, 89239-780.
Uso atual: Via de transporte.
Tombado: Tombamento Provisório nº 270/2000, da Fundação Catarinense de Cultura – FCC, âmbito estadual.

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Antigo Porto Bucarein
Antigo Porto Bucarein

Localização: Centro, Joinville - SC, 89201-210.
Uso atual: Estruturas não estão mais presentes.
Tombamento: Não.

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Estrada Dona Franscisca
Estrada Dona Franscisca

Localização: Estrada Dona Francisca.
Uso atual: Via de transporte.
Tombado: Não.

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Farmácia Minancora
Farmácia Minancora

R. do Príncipe, 455 - Centro, Joinville - SC, 89201-003.

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Casa Krüger
Casa Krüger

Rodovia, SC-418, 14530 - Dona Francisca (Piraberaba), Joinville - SC, 89239-100.

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Empório Dona Francisca
Empório Dona Francisca

R. Dona Francisca, 4915 - Santo Antônio, Joinville - SC, 89218-112.

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Mercado Municipal
Mercado Municipal

Av. Dr. Paulo Medeiros, S/N - Centro, Joinville - SC, 89201-210.
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Círculo Operário Católico de Joinville
Círculo Operário Católico de Joinville

R. São Paulo, 920 - Bucarein, Joinville - SC, 89202-257.

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            A importância histórica conferida à Estrada Dona Francisca diz respeito à repercussão de sua construção, em meados do século XIX. A estrada possibilitou tanto o estabelecimento de novos núcleos coloniais nas suas imediações, quanto o escoamento de mercadorias, tais como a erva-mate, que teve destacada relevância em um primeiro momento da industrialização de Joinville (GREIN, 2012). Sobre isso, Goularti Filho afirma que:

o bom desempenho da colonização no norte catarinense, atraindo mais imigrantes, estava condicionado à articulação comercial de Joinville com outras colônias, que tornou-se num centro consumidor da produção local e ao mesmo tempo fornecedora de insumos para a construção e a expansão da colonização na região (GOULARTI FILHO, 2014, p.177)

Localização

Estrada Dona Francisca.

Uso Atual

Via de transporte.

Condição

Não tombado.

Breve Histórico

É importante ressaltar que o início da construção da estrada remonta aos primeiros anos da Colônia Dona Francisca, em um contexto de necessidade de comunicação com o planalto norte de Santa Catarina (FICKER, 2008). Cabe destacar que a Estrada Dona Francisca foi a segunda estrada carroçável do Brasil, tendo sido antecedida apenas pela Estrada do Comércio, que ligava o Rio de Janeiro ao Vale do Paraíba, de 1822 (KORMANN, 1989).

A esse respeito, o início das obras se deu em março de 1858 e a construção foi bastante lenta, tendo sido atrasada pela falta de repasse de verbas por parte do governo imperial, pela eclosão da Guerra do Paraguai (1864-1870) e por períodos de fortes chuvas. As obras foram dadas como concluídas pelo governo federal apenas em julho de 1895 (GOULARTI FILHO, 2014). Nesse ínterim, a Sociedade Colonizadora providenciou o processo de estabelecimento e envio de imigrantes para os núcleos coloniais às margens da estrada, como no caso do núcleo colonial do Vale do Rio São Bento, de 1873; de Rio Negrinho, de 1875; e de Jaraguá, de 1876 (FICKER, 2008; GREIN, 2014; GOULARTI FILHO, 2014).

Por falar nisso, embora até então não existisse ligação da Colônia Dona Francisca com o planalto, isso não quer dizer que essas regiões eram inabitadas. Elly Herkenhoff (1984) descreve vários embates entre as populações indígenas, por ela chamados de “bugres”, e os construtores da Estrada Dona Francisca. Ficker (2008) também sinaliza “assaltos” de “bugres” à residência de um colono próximo ao Vale do Rio Seco, na Estrada.

Em se tratando de seus usos, a Estrada Dona Francisca favoreceu o comércio com o planalto de produtos de natureza diversa, tais como açúcar, cachaça, vinagre, cerveja e farinha de mandioca (GREIN, 2012). Nas suas imediações, os moradores se dedicavam à agricultura de subsistência e a criação de animais (gado, suínos, aves e cavalos), assim como a produção considerável de café (CORRÊA; ROSA, 1992).

            Além disso, a construção da Estrada – juntamente com o estabelecimento de novos núcleos coloniais, da construção da estrada de ferro e o início da exploração racional da erva-mate – está ligada a um contexto de passagem de uma economia natural para uma economia mercantil, em uma rápida transformação de mais valia em capital na região de Joinville (GOULARTI FILHO, 2014). Nessa direção, a erva-mate trazida do planalto pela Estrada Dona Francisca, no final do século XIX e início do século XX, é sinalizada como um dos principais vetores da acumulação de capital, da industrialização e da expansão populacional de Joinville no período (FICKER, 2008).

            A partir da instalação do ramal ferroviário São Francisco-Porto União, em 1913, houve um decréscimo do uso da Estrada Dona Francisca, que passou a ser bastante utilizada novamente a partir da década de 1950, com o impulso do transporte rodoviário (IPPUJ, 2015; GOULARTI FILHO, 2014). Na década de 1970, a estrada foi reformada e asfaltada. Uma nova reforma se deu em 2001 (IPPUJ, 2015). Aliás, no início do século XXI, há um processo de “redescoberta” da estrada, a partir de iniciativas do governo estadual de Santa Catarina visando aproveitar o potencial turístico da região, dentre elas, da criação de mirantes, do asfaltamento e da instalação de iluminação (VARGAS, 2001).

            Portanto, no tempo presente, a visita à Estrada Dona Francisca permite uma experiência que põe sob os holofotes da contemporaneidade a mata atlântica e os hábitos culturais e os elementos arquitetônicos de outrora (GREIN, 2012). A esse respeito, em 2018, a Estrada Dona Francisca possuía sete edificações tombadas, sendo seis dessas em esfera estadual e uma em âmbito municipal (MACHADO, 2018). Podemos considerar esse dado como um indício da relevância histórica, socioeconômica, arquitetônica, paisagística e cultural da região.

Documentos

Figura 1  – Movimento na Estrada Dona Francisca, em 1868.

Fonte: A Notícia (1979).

 

 

 

Figura 2 – Paisagem na Estrada Dona Francisca (s.d.).

Fonte: PAISAGEM na Estrada Dona Francisca. 1 c.p., p/b. Acervo Arquivo Histórico de Joinville. Coleção Memória da Cidade. Coleção Fotografias. Fotografias em Envelopes. 1. 1-2-1 Avenidas – Estradas – Ruas; Paisagem na Estrada Dona Francisca.

 

 

Figura 3 – José Grosskopf, um dos carroceiros da Estrada Dona Francisca.

Fonte: A Notícia (2001).

Bibliografia

REFERÊNCIAS

A NOTÍCIA. Estrada Dona Francisca. A Notícia. Joinville, 11 out. 2001. AN Estado.

CORRÊA, Roseana Maria; ROSA, Terezinha Fernandes da (org.). História dos bairros de Joinville. Joinville: Fundação Cultural de Joinville, 1992. 205p.

FICKER, Carlos. História de Joinville:  Crônica da Colônia Dona Francisca. 2. ed. Joinville: Letradágua, 2008.

GOULARTI FILHO, Alcides. A Estrada Dona Francisca na formação econômica de Santa Catarina. História Revista, Goiânia, v.19, n.1, p.171-196, jan./abr., 2014.

GREIN, Gustavo. Olhares contemporâneos sobre a Serra Dona Francisca. Joinville: Editora Univille, 2012. 104p.

HERKENHOFF, Elly. A Imperial Estrada Dona Francisca. Arquivo Histórico de Joinville, Joinville, v. 1, n. 6, ago./1984.

FUNDAÇÃO INSTITUTO DE PESQUISA E PLANEJAMENTO PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL DE JOINVILLE – IPPUJ. Joinville Bairro a Bairro. Joinville: Prefeitura Municipal, 2015. 106p

KORMANN, José. Histórico da Estrada Dona Francisca: de Joinville por Campo Alegre, São Bento do Sul e Rio Negrinho a Mafra. 1989.

MACHADO, Diego Finder. Marcas da profanação: versões e subversões da ordem patrimonial em Joinville-SC. Orientadora: Janice Gonçalves. 2018. 440f. Tese (Doutorado em História) – Programa de Pós-Graduação em História, Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis, 2018.

VARGAS, Diogo M. Serra Dona Francisca é redescoberta. Jornal A Notícia, Joinville, 20 maio 2001. AN Cidade. p.6.

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